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Rato com fome...sofre!

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Era uma vez um rato que há muito não comia. Estava cheio de fome, o coitado!
Quando andava à procura de comida viu no meio do caminho uns grãos de milho. Apanhou-os e pensou logo em comê-los. Mas os grãos eram duros, tão duros que podiam partir-lhe os dentes. Ficou desanimado o pobre rato.
De repente viu outros grãos mais à frente e pensou: Alguém deixou cair estes grãos e se os seguir pode ser que encontre uma casa com comida. Andou, andou… e viu um moinho.
Olá, pensou o rato para si próprio: No moinho há farinha e essa eu posso comê-la.
Chegou perto do moinho e viu o moleiro lá ao fundo com umas espigas de trigo na mão e o gato do moleiro também estava longe. Aproximou-se e entrou no moinho pelo buraco da porta por onde o gato costumava passar. Mal entrou viu um saco de farinha e zás, começou logo a comer.
Estava a saborear a farinha, bem branquinha por sinal, quando ouviu o gato a aproximar-se sorrateiramente e teve que procurar refúgio atrás das sacas. O gato atirou-se ao rato mas era tarde, o rato conseguiu escapar.
De barriguinha cheia o rato foi até ao rio para beber um pouco de água fresquinha. Aproximou-se da margem e bebeu com tanta vontade que acabou por escorregar e cair ao rio, mas com esforço lá conseguiu nadar para a margem.
Ainda não estava refeito do susto quando ouviu chegar uma raposa e um lobo a discutir qual deles era o mais rápido. Pelo sim, pelo não, resolveu esconder-se e ficar bem quieto, não fosse algum deles quer^-lo para jantar.
O lobo e a raposa continuaram a discutir qual deles era o mais rápido e ele, silenciosamente, foi-se afastando sem querer saber qual deles tinha razão. Era altura de ir até casa e dormir.

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